Estreando nos cinemas de todo o Brasil no último fim de semana, o Planeta Disney em parceria com o Pipoca Combo lançam mais uma crítica da mais nova aventura dos estúdios Disney, “A Montanha Enfeitiçada“.


A Montanha Enfeitiçada
Por Léo Francisco

A Disney mais uma vez aposta em trazer aos cinemas novas versões de suas clássicas histórias que fizeram sucesso no passado. Desta vez, o remake é de A Montanha Enfeitiçada, do clássico original de 1975, baseado em um livro de mesmo nome (1968), que chega aos cinemas de todo o Brasil numa versão mais caprichada, estrelada pelo astro Dwayne Johnson (The Rock).

O longa é uma excelente “Sessão da Tarde” que diverte boa parte dos que forem conferir sem grandes expectativas, já que o filme em nenhum momento tenta ser algo grandioso. Apresenta aventura, boas cenas de ação, romance, comédia e uma bela mensagem como vemos em quase todas as produções Disney voltadas para a família.

A história é simples. Dwayne Johnson vive Jack Bruno, um motorista de táxi de Las Vegas que encontra em seu taxi dois adolescentes com poderes sobrenaturais. No começo ele acredita ser mais uma corrida como outra, mas logo descobre que ao prestar seus serviços aos garotos, acaba entrando em uma perigosa corrida, repleta de explosões, adrenalina e simples efeitos especiais, que lembram e muito algumas produções da década de 90. As crianças Sara e Seth vêm de outro planeta mais evoluído com a missão de salvar a Terra, que corre o risco de ser invadida e ter a vida humana extinta. Para que isso não aconteça, os dois descem ao nosso planeta em busca de um aparelho que salve toda a humanidade. Para atrapalhar a missão, o governo, criminosos e até mesmo um extraterrestre tentam detê-los e Jack Bruno irá ajudar os dois a voltar a salvo ao seu planeta de origem.

O filme recebe a assinatura do diretor Andy Fickman, que volta a trabalhar numa produção Disney ao lado de Dwayne Johnson, já que ambos trabalharam juntos em 2007 na divertida comédia Treinando o Papai, longa que surpreendeu a todos com a alta bilheteria que arrecadou nos cinemas norte-americanos. A dupla chega mais uma vez aos cinemas e não tem como dizer que eles não dão certo, já que mais uma vez Fickman acerta e consegue extrair um lado cômico muito bom de Dwayne.

Para quem se basear no longa Fuga para Montanha Enfeitiçada (1995), produzido diretamente para a TV, remake apresentará a mesma essência, mas com muito mais efeitos e investimentos que esta e as outras produções, cheio de elementos para dar certo com o público infantil.

Uma boa curiosidade para os fãs das produções antigas é que a Disney convidou os atores Iake Eissinmann e Kim Richards, que viveram as crianças no longa original, para fazerem uma participação especial no novo filme. Richards faz uma ponta, aparecendo como a simpática garçonete Tina da Taverna do Ray, enquanto Eissinmann volta como o Xerife Antony, da pequena cidade de Stony Creek.

Mesmo sendo um filme até previsível, a nova produção de A Montanha Enfeitiçada merece algum aplauso, pois diverte tanto crianças quanto adultos, o que até pode deixar o público mais jovem com vontade de mais quando a sessão termina, já que tanto as crianças alienígenas quanto Dwayne Johnson conseguem conquistar o público. O que deixa longe de descartar as prováveis continuações. Afinal, além do longa-metragem original de 1975, a Disney já produziu uma sequência em 1978 e dois longas que estrearam direto na TV, um na década de 80 e outro em 90.

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.