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Depois de quase 2 meses depois da estréia norte-americana, a Disney Brasil lançou no mercado nacional na última sexta-feira, dia 23, o seu mais novo longa-metragem de aventura e fantasia, “Alice no País das Maravilhas“. Mesmo com o atraso, não é que o filme fez sucesso, levando para os cinemas um público estimado em 875 mil pessoas, o que gerou uma renda aproximada de R$ 10.545.708,00 neste final de semana.

Com tais números, “Alice no País das Maravilhas” se tornou a maior bilheteria de abertura da Walt Disney Pictures no Brasil, 12% acima de “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo”, recorde anterior dos estúdios Disney no país. A história da menina que cai na toca de coelho e é transportada para uma terra fantástica, povoada de seres estranhos, somou vários recordes em seus três primeiros dias de exibição. É a maior abertura de um filme original (que não é sequência) da Disney, a quarta maior abertura da indústria e também o quarto filme da história a ultrapassar a marca dos R$ 10milhões em apenas 3 dias em cartaz. Do resultado obtido, o formato 3D foi responsável por 47% do total de público e 58% do total de renda bruta. Já o 2D foi responsável por 52% do total de público e 40% do total da arrecadação bruta. As duas salas IMAX ficaram com 1% do público e 2% da renda.

De acordo com a matéria de Fernando Veríssimo, da FilmeB, “Alice no país das Maravilhas” foi o primeiro grande desafio da era 3D pós-Avatar. Como assim? A aventura da Disney entra em cartaz apenas quatro semanas depois do lançamento da animação da DreamWorks, “Como treinar o seu dragão“, e provocou uma intensa disputa pelo limitado circuito 3D do país. Isso porque, diferente dos Estados Unidos, o Brasil ainda tem um número muito pequeno de salas em 3D.

Neste novo cenário, em que o ritmo de estreias no formato 3D fica cada vez mais intenso, toda e qualquer decisão de lançamento ganha contornos dramáticos, trazendo de volta à memória a antiga disputa pelo circuito de ‘primeira linha’, que dominou o mercado durante décadas – especialmente antes da chegada do conceito multiplex ao Brasil“, afirmou Fernando em sua matéria.

Esse foi o grande motivo de todas as mudanças de datas de estréia do país. Além disso, a Disney terminou recuando da decisão de antecipar a estreia do filme para o dia 21, aproveitando o feriado nacional de Tiradentes, e optou por abrir o filme à meia-noite de quinta-feira. Nos Estados Unidos (onde já faturou mais de US$ 300 milhões) e em vários outros territórios.

Com o mercado encolhido em função da escassez de projetores digitais disponíveis – os novos pedidos só começarão a ser entregues a partir de junho –, Alice não terá um circuito de estreia muito maior que seu antecessor. Até o fechamento desta edição, a distribuidora confirmou que apenas cinco salas receberão novos projetores para a exibição do filme, totalizando 129 salas 3D. Serão três do Grupo Severiano Ribeiro (Rio Sul, Iguatemi e Bay Market) e duas do UCI/GSR (Iguatemi Fortaleza e Recife). Os complexos da Cinemark que contam com duas salas 3D (Eldorado e Salvador) exibirão Alice em apenas uma delas“, explicou a matéria do site FilmeB.

Com o roteiro de Linda Woolverton, o filme traz uma abordagem mágica e criativa em 3D, de uma das mais adoradas histórias de todos os tempos. Johnny Depp estrela como o Chapeleiro Maluco e Mia Wasikowska como Alice, de 19 anos, que retorna ao mundo mágico que ela encontrou pela primeira vez quando criança e volta a se reunir com seus amigos de infância: o Coelho Branco, Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, o Dormidongo, a Lagarta, o Gato Risonho e, é claro, o Chapeleiro Maluco. Alice embarca em uma jornada fantástica para encontrar seu verdadeiro destino e acabar com o reino de terror da Rainha Vermelha. O elenco estelar também inclui Anne Hathaway, Helena Bonham Carter e Crispin Glover.

Alice no País das Maravilhas” já se encontra em cartaz nos cinemas tradicionais, 3D e IMAX 3D, com sessões legendas e dubladas nas salas 3D. Abaixo você confere as fotos dos convidados, feitas por Rodrigo Trevisan.

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.