O site Animation-Animagic, do amigo e jornalista Celbi Vagner Pegoraro, trouxe os comentários de um artigo negativo sobre a Pixar que o veiculo norte americano Los Angeles Times publicou recentemente sobre o estúdio.
O artigo comenta que a Pixar construiu uma fórmula de escolha de seus diretores com base num “grupo de confiança”, em outras palavras, está bem mais difícil que novos artistas consigam um hora dirigir uma das animações do estúdio.
O artigo é centrado no diretor de “Horton e o Mundo dos Quem!”, Jimmy Hayward, que trabalhou em filmes como “Toy Story”, “Toy Story 2”, “Vida de Inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”. Para alcançar seu objetivo de dirigir um filme, só lhe restou uma alternativa: abandonar o estúdio.
O “grupo de confiança” é formado por diretores de talentos que tem maior credibilidade dos chefes do estúdio (Lasseter e Catmull). O grupo é formado pelo próprio John Lasseter (“Toy Story”, “Toy Story 2” e “Carros”), Brad Bird (“Os Incríveis”, “Ratatouille”), Andrew Stanton (“Procurando Nemo”, “Wall-E”), Pete Docter (“Monstros S.A.” e “Up”), além de pessoas que no momento trabalham em futuros filmes como o veterano Lee Unkich (“Toy Story 3”), Gary Rydstrom (“Lifted) e Brenda Chapman (ex-Disney e DreamWorks).
Em tom um pouco sensacionalista, o artigo descreve o caminho de vários diretores “desapontados” com a Pixar. Entre eles, Ash Brannon, o diretor original de “Toy Story 2” que foi substituido por Lasseter quando o filme deixou de ser apenas um “direto para vídeo”. Brannon chegou a desenvolver curtas da Pixar para a internet (que nunca foram lançados), foi para a DreamWorks onde trabalhou em “Over the Hedge”. Saiu de lá também sem perspectivas de direção de filme. Seu destino foi a Sony onde fez “Tá na Onda”, que já estava em desenvolvimento antes dele chegar, com o co-diretor Chris Buck (“Tarzan”).
Brannon comenta no artigo que a “Pixar é um lugar incrível para trabalhar, mas se você espera dirigir lá, você precisa realmente conquistar a confiança deles, e apenas algumas pessoas conseguem isso. John Lasseter foi meu mentor, e ele sabia que eu desejava dirigir. Ele viu uma oportunidade em mim com “Toy Story 2″”.
Jill Cutton, outro veterano da Pixar, também desembarcou na Sony para trabalhar em “O Bicho vai Pegar” e “Hotel Transylvania”. Jan Pinkava, ganhador do Oscar pelo curta “Geri´s Game” e o diretor original de “Ratatouille”, também saiu da Pixar para desenvolver animações para outros produtores.
Brad Bird agradeceu Pinkava em seu discurso pela vitória de “Ratatouille” no Oscar de Melhor de Animação. Pinkava trabalhou quase cinco anos no projeto até que Bird o substituiu no projeto.
Podemos dizer que a Pixar chegou ao seu ápice e a imprensa agora tende a parar de só elogiar os feitos do estúdio, mas é preciso contextualizar a informação sobre o “grupo de confiança”. Não é só a Pixar que trabalha desta forma. É comum os estúdios depositarem mais confiança em profissionais que já entregaram filmes de sucesso.
Na Blue Sky, há o “par de confiança” Chris Wedge e o brasileiro Carlos Saldanha. Na Disney, tivemos diversos pares cuidando de filmes: Kirk Wise e Gary Trousdale (“A Bela e a Fera”, “O Corcunda de Notre Dame”, “Atlantis”), John Musker e Ron Clements (“A Pequena Sereia”, “Aladdin”, “Hercules”, Planeta do Tesouro”, “The Frog Princess”, e por aí vai.
Vale lembrar que a Pixar desenvolve um interessante programa de produção de curtas-metragens que promovem novos talentos, estilos e técnicas. De qualquer modo, o jornal LA Times quebrou a longa série de “matérias 100% elogiosas da Pixar”.
O artigo comenta que a Pixar construiu uma fórmula de escolha de seus diretores com base num “grupo de confiança”, em outras palavras, está bem mais difícil que novos artistas consigam um hora dirigir uma das animações do estúdio.
O artigo é centrado no diretor de “Horton e o Mundo dos Quem!”, Jimmy Hayward, que trabalhou em filmes como “Toy Story”, “Toy Story 2”, “Vida de Inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”. Para alcançar seu objetivo de dirigir um filme, só lhe restou uma alternativa: abandonar o estúdio.
O “grupo de confiança” é formado por diretores de talentos que tem maior credibilidade dos chefes do estúdio (Lasseter e Catmull). O grupo é formado pelo próprio John Lasseter (“Toy Story”, “Toy Story 2” e “Carros”), Brad Bird (“Os Incríveis”, “Ratatouille”), Andrew Stanton (“Procurando Nemo”, “Wall-E”), Pete Docter (“Monstros S.A.” e “Up”), além de pessoas que no momento trabalham em futuros filmes como o veterano Lee Unkich (“Toy Story 3”), Gary Rydstrom (“Lifted) e Brenda Chapman (ex-Disney e DreamWorks).
Em tom um pouco sensacionalista, o artigo descreve o caminho de vários diretores “desapontados” com a Pixar. Entre eles, Ash Brannon, o diretor original de “Toy Story 2” que foi substituido por Lasseter quando o filme deixou de ser apenas um “direto para vídeo”. Brannon chegou a desenvolver curtas da Pixar para a internet (que nunca foram lançados), foi para a DreamWorks onde trabalhou em “Over the Hedge”. Saiu de lá também sem perspectivas de direção de filme. Seu destino foi a Sony onde fez “Tá na Onda”, que já estava em desenvolvimento antes dele chegar, com o co-diretor Chris Buck (“Tarzan”).
Brannon comenta no artigo que a “Pixar é um lugar incrível para trabalhar, mas se você espera dirigir lá, você precisa realmente conquistar a confiança deles, e apenas algumas pessoas conseguem isso. John Lasseter foi meu mentor, e ele sabia que eu desejava dirigir. Ele viu uma oportunidade em mim com “Toy Story 2″”.
Jill Cutton, outro veterano da Pixar, também desembarcou na Sony para trabalhar em “O Bicho vai Pegar” e “Hotel Transylvania”. Jan Pinkava, ganhador do Oscar pelo curta “Geri´s Game” e o diretor original de “Ratatouille”, também saiu da Pixar para desenvolver animações para outros produtores.
Brad Bird agradeceu Pinkava em seu discurso pela vitória de “Ratatouille” no Oscar de Melhor de Animação. Pinkava trabalhou quase cinco anos no projeto até que Bird o substituiu no projeto.
Podemos dizer que a Pixar chegou ao seu ápice e a imprensa agora tende a parar de só elogiar os feitos do estúdio, mas é preciso contextualizar a informação sobre o “grupo de confiança”. Não é só a Pixar que trabalha desta forma. É comum os estúdios depositarem mais confiança em profissionais que já entregaram filmes de sucesso.
Na Blue Sky, há o “par de confiança” Chris Wedge e o brasileiro Carlos Saldanha. Na Disney, tivemos diversos pares cuidando de filmes: Kirk Wise e Gary Trousdale (“A Bela e a Fera”, “O Corcunda de Notre Dame”, “Atlantis”), John Musker e Ron Clements (“A Pequena Sereia”, “Aladdin”, “Hercules”, Planeta do Tesouro”, “The Frog Princess”, e por aí vai.
Vale lembrar que a Pixar desenvolve um interessante programa de produção de curtas-metragens que promovem novos talentos, estilos e técnicas. De qualquer modo, o jornal LA Times quebrou a longa série de “matérias 100% elogiosas da Pixar”.