Como amanhã, dia 03 de fevereiro, estreia nos cinemas nacionais o drama indicado ao Oscar e o grande vencedor da 18ª edição dos Screen Actors Guild Awards®, “Histórias Cruzadas” (The Help), o Planeta Disney preparou para vocês um especial com várias informações e entrevistas sobre o longa-metragem. Depois de vocês terem conferido uma matéria com os fatos curiosos da produção, hoje, vocês terão a chance de conferir o perfil e uma entrevista com a atriz Jessica Chastain, que foi indicada ao Screen Actors Guild Awards® e ao Oscar na categoria de melhor atriz coadjuvante.

JESSICA CHASTAIN, que no drama “Histórias Cruzadas” da vida a personagem Celia Foote, nasceu e cresceu no norte da Califórnia. Cursou a Juilliard School onde estrelou em “Romeo and Juliet“. Recebeu ótimas críticas por seu desempenho em “The Cherry Orchard“, no Williamstown Theatre Festival, ao lado de Michelle Williams, e no drama “Rodney’s Wife“, de Richard Nelson, contracenando com David Strathairn no Playwrights Horizons. Chastain também estrelou como Desdemona em “Othello“, ao lado de Philip Seymour Hoffman, dirigida por Peter Sellars e montada no The Public Theater de Nova York.

No cinema, estrelou em “A Árvore da Vida” (Tree of Life), vencedor da Palma de Ouro em Cannes, escrito e dirigido por Terrence Malick, e estrelado por Brad Pitt e Sean Penn. Em breve, será vista em “A Dívida” (The Debt), com Helen Mirren e Sam Worthington; em Coriolanus, dirigido e estrelado por Ralph Fiennes, e em “Take Shelter“. Ela também concluiu a produção de “The Wettest County in the World“, com Tom Hardy e Shia LaBeouf.

Na apresentação no último ano da Juilliard, Chastain fechou um acordo com o produtor executivo e escritor, vencedor do Emmy®, John Wells, responsável por “E.R.” e “The West Wing“, e produtor de “Deixe-me Viver” (White Oleander). Depois de concluir um piloto para Wells e para o diretor P. J. Hogan, Chastain retornou aos palcos no Los Angeles Wadsworth Theatre na produção de “Salome“, na qual os vencedores do prêmio da Academia®, Estelle Parsons (diretora) e Al Pacino, escalaram Chastain no papel-título de Salome, ao lado de Pacino. Continuando a parceria, ela estrelou a versão cinematográfica intitulada Wilde Salome”, dirigida por Al Pacino.

O trabalho de Chastain em “Salome” recebeu enorme atenção da crítica e a levou a ser escalada no dinâmico papel-título em “Jolene“, do diretor Dan Ireland, também estrelada por Rupert Friend, Frances Fisher, Dermot Mulroney e Michael Vartan. Chastain ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Seatle, em 2008, por essa atuação.

BATE PAPO COM… JESSICA CHASTAIN

O que a atraiu para este papel?
Quando li o roteiro pela primeira vez, eu realmente me conectei com a ideia de defender pessoas em posição de desfavorecimento. Eu fiquei muito comovida com a solidão de Celia, mas também inspirada por seu amor e entusiasmo pela vida. Como atriz, eu pensei: “esta é uma grande personagem”. Eu nunca havia interpretado alguém como Celia, com seu tipo de inocência e sensualidade explícita. Então, foi incrivelmente sedutor. Além disso, tive que me movimentar de maneira diferente e usar um sotaque diferente – minha voz, normalmente, é muito baixa e eu não tenho sotaque sulista, é claro. Eu não sou a escolha a escolha óbvia para um papel como este. Eu era uma ruiva estudiosa que adorava Shakespeare. Cursei a Juilliard, adorava os clássicos e não tenho a sensualidade que Celia tem. Eu não sou sensual.

Como foi o processo de escalação?
Tenho certeza de que assim que eu entrei na sala para fazer o teste, todos disseram: “Não, ela não é Celia”. Quando se está fazendo um teste de cena é preciso se conectar, estar lá e torcer para saber que o diretor terá confiança na sua capacidade de transformação. Tate Taylor, com certeza, fez isso. Ele lutou por mim e por Octavia (Spencer). Nós éramos desconhecidas quando fizemos este filme. Todos eram muito conhecidos, consagrados e já tinham uma reputação estabelecida. Octavia e eu éramos os fatores misteriosos.

Você pensou no impacto que este filme causaria nas pessoas?
É um filme que fala sobre os desfavorecidos e eu acho que todo mundo, de certa forma, já foi desfavorecido um dia. Temos muitos desfavorecidos em filmes que falam sobre esporte, mas este é um filme sobre mulheres lutando contra grandes obstáculos, e você torce por elas. Você torce para que essas mulheres sejam bem-sucedidas.

Como foi trabalhar com Octavia Spencer?
Eu conheci Octavia no meu teste. Para mim, uma das coisas mais importantes não é o personagem que eu estou interpretando, mas me aproximar das pessoas com quem vou contracenar. Depois de lermos a cena juntas, eu fiquei desesperada para fazer o filme, porque eu sabia que havia algo intangível entre nós – como uma corrente elétrica – e sabia que se ela fosse Minny e eu fizesse a Celia, as cenas sairiam diferentes caso outra combinação de atrizes fosse escolhida.

Qual é o seu próximo projeto?
Eu tenho outros seis filmes para este ano. “A Árvore da Vida” (The Tree of Life), “A Dívida” (The Debt), “Take Shelter“, “The Texas Killing Fields“, “Coriolanus” e “Wilde Salome“. Acabei de concluir um filme de Terrence Malick, “The Wettest County in the World“.

Entrevista cedida gentilmente pela Walt Disney Pictures

Sobre o filme

Baseado em um dos livros mais comentados dos últimos tempos, primeiro colocado na lista de best-sellers do New York Times, “Histórias Cruzadas” (The Help) é estrelado por Emma Stone (Amor a Toda Prova), como Skeeter, a atriz indicada ao prêmio da Academia® Viola Davis (Dúvida) como Aibileen e Octavia Spencer (“Sete Vidas” e da série de TV “Os Feiticeiros de Waverly Place“) no papel de Minny — três mulheres extraordinárias e muito diferentes no Mississipi durante os anos 1960, que constroem uma improvável amizade em torno de um projeto secreto de um livro que rompe com regras sociais, colocando todas elas em risco. Da improvável aliança emerge uma notável irmandade, instilando-as com a coragem para transcender as linhas que as definem, e entender que algumas vezes essas linhas são feitas para serem cruzadas— mesmo que isso signifique deixar todas as pessoas cara a cara com os tempos em mudança.

Profundamente tocante, repleto de emoção, humor e esperança, “Histórias Cruzadas” (The Help) é uma história eterna e universal sobre a capacidade de fazer mudanças. Da DreamWorks Pictures e Reliance Entertainment, o drama é dirigido e adaptado para as telas por Tate Taylor, com base no romance de Kathryn Stockett, e produzido por Brunson Green, Chris Columbus e Michael Barnathan.

Author: Léo Francisco

Você nunca teve um amigo assim! Jornalista cultural, cinéfilo, assessor de imprensa, podcaster e fã de filmes da Disney e desenhos animados. Escrevo sobre cinema e Disney há mais de 18 anos e comecei a trabalhar com assessoria de imprensa em 2010. Além de fundador do Cadê o Léo?!, lançado em 13 de julho de 2002, também tenho um podcast chamado Papo Animado e um canal no YouTube.